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Amazônia tem 8.590 km2 de área destruída

Foto Divulgação

 A Amazônia completou mais um período de elevada destruição. De agosto de 2021 até julho de 2022, foram derrubados 8.590,33 km² do bioma. A taxa é a terceira maior do histórico recente do Deter, ferramenta do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que mede desmatamento praticamente em tempo real. O novo dado só fica atrás de 2019-2020 e de 2020-2021, respectivamente o primeiro e o segundo ano com maiores desmates, segundo o Deter.

A nova taxa de desmate foi divulgada na manhã desta sexta-feira (12) pelo Inpe.

Os novos números deixam ainda mais consolidados os patamares altíssimos de desmatamento alcançados durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

Área desmatada e queimada

Desmatamento recente no município de Apuí, no sul do Amazonas – Lalo de Almeida – 20.ago.2020/Folhapress

O Deter não tem a função de mensuração precisa de desmatamento. Para isso, o Inpe possui o Prodes, sistema com maior precisão que divulga os dados de desmate —computados sempre de agosto de um ano a julho do ano seguinte— nos últimos meses do ano. Mesmo assim, a partir do Deter, que tem como objetivo primário o auxílio a operações de combate ao desmate, é possível ver se há tendências de queda, manutenção ou subida de destruição, conforme passam os meses.

E os meses amazônicos, desde o início do governo Bolsonaro, foram marcados por recordes de derrubada de floresta.

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