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Entenda a onda de protestos no Chile

9.500 integrantes das Forças Armadas foram mobilizados para atuar contra os protestos e cidades seguem com toque de recolher.




A capital chilena vive mais um dia de distúrbios neste domingo (20) com confrontos violentos entre manifestantes e forças de policiais. Os protestos pela suspensão do aumento nas passagens de metrô seguem mesmo após o presidente Sebastián Piñera anunciar no sábado (19) sua revogação.

Na noite passada, manifestantes atacaram vidraças de prédios, destruíram semáforos, queimaram ônibus e invadiram e incendiaram um supermercado. Não há contagem oficial no número de mortes, mas a imprensa local fala em sete ou oito vítimas fatais.
Entenda em seis pontos os distúrbios no Chile
  1. Governo anunciou um aumento de 30 pesos na tarifa do metrô, equivalente a 20 centavos de real
  2. Violência aumentou nos protestos a partir de sexta (18), após confronto com a polícia
  3. Chile decreta no sábado "Estado de Emergência" e Exército vai às ruas pela 1ª vez desde a ditadura
  4. Presidente chileno suspendeu o aumento na tarifa do metrô, mas os protestos seguiram
  5. Metrô de Santiago está fechado e o aeroporto da capital chilena tem voos suspensos
  6. Mais regiões do país terão toque de recolher, estado de emergência dura 15 dias e aulas são canceladas
  7. 1. Aumento da tarifa do metrô

    preço da passagem do metrô de Santiago nos horários de pico subiu para 830 pesos – equivalente a R$ 4,80 –, aumento equivalente a 3,75%. Desde 2010 não havia aumento nessa proporção. O reajuste não afetou o valor das passagens para estudantes e idosos, mas se soma ao aumento geral de 20 pesos nas tarifas decretadas em janeiro passado.
    Manifestantes foram em massa para as estações de metrô e forçaram a entrada sem pagar, causando destruição e enfrentando a polícia. A situação forçou o metrô de Santiago, que transporta diariamente quase 3 milhões de pessoas, a fechar todas as estações na sexta-feira, o que levou ao colapso do sistema de transporte da cidade.



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